Escola Korú investe R$ 2,5 milhões no nanohub em Campinas (SP)
Canal ExecutivoA Korú, escola com investimento de R$ 2,5 milhões, inaugura seu primeiro nanohub em Campinas (SP) com capacidade para dois mil alunos. Com modelo inovador no Brasil, as empresas parceiras investem na formação de pessoas que têm interesse em carreiras da área de tecnologia e a Korú atua na profissionalização e como ponte real para contratação dos alunos. O novo espaço da startup simula ambientes corporativos que contribui para o aprendizado e a prática do dia a dia nas organizações. Estão abertas as inscrições para os primeiros cursos, Marketing Digital, Produtos Digitais e Engenharia de Dados, que podem ser feitas pelo site. A Korú está localizada na Rua Maria Monteiro, 198.
Com foco em Diversidade & Inclusão, a Korú oferece bolsas integrais para pessoas LGBTQIA+, negras e mulheres. As bolsas são válidas para os cursos de Marketing Digital, Produtos Digitais e Engenharia de Dados, que têm duração de oito meses. As inscrições para as bolsas de pessoas LGBTQIA+, que contam com parceria da Todxs e da TransEmpregos já estão abertas. São 15 direcionadas para esse público, sendo sete exclusivas para pessoas trans. A Escola Korú também tem parceria com as empresas Ciclo e BlackOffice nas ações de D&I.
A unidade de Campinas também contará, a partir de 13 de junho, com o projeto “Korú de portas abertas” com imersões gratuitas para as empresas e pessoas da região. Os profissionais podem fazer imersões em Diversidade & Inclusão, que aborda comunicação não violenta, liderança inclusiva e vieses inconscientes; Planejamento de Carreira, que desmistifica as profissões e o mercado de trabalho acelerado de hoje em dia; e Gestão de Pessoas, que ensina a inovar o modelo de gestão de pessoas neste momento em que a área passa por uma verdadeira revolução. As inscrições podem ser feitas pelo site e Instagram da Korú.
Campinas foi escolhida pelo potencial de crescimento que oferece dentro do mercado de trabalho brasileiro e por ser um ecossistema empreendedor em expansão, uma conexão perfeita com a Korú, que oferece profissionalização, mentoria, consultorias e faz a ponte com as empresas, promovendo oportunidades reais de contratação.
Para além do aprendizado teórico e técnico, os estudantes aprendem soft skills (habilidades humanas) essenciais para qualquer profissional. Para melhor prepará-los para o mercado de trabalho, a Korú utiliza a metodologia “work based learning” ou “aprendizagem baseada em trabalho”, que consiste em práticas nas quais os alunos desenvolvem soluções para problemas reais das empresas parceiras da Korú.
“As práticas de trabalho funcionam da seguinte forma: começam com o processo de ‘discovery’ [descoberta], que é investigar o problema que deve ser solucionado; depois, os estudantes criam um MVP [produto mínimo viável] e, por fim, realizam um pitch para a empresa parceira, que pode aceitar ou ajustar a solução em diálogo com os alunos”, explica Raissa Florence, cofundadora da Korú. Ao longo de cada curso são realizados quatro projetos de trabalho.
As empresas parceiras da Korú participam ativamente da formação dos profissionais e contribuem para o aumento da empregabilidade. Elas custeiam de 75% a 100% do valor dos cursos ofertados pela escola, gerando oportunidades para alunos com renda mais baixa. Além de formar profissionais que estarão aptos a vagas estratégicas, as empresas também ganham uma consultoria em Diversidade & Inclusão com os especialistas da Korú.
“Geramos valor para empresas parceiras porque temos um time diverso de lideranças, formado por profissionais experientes que fizeram carreira em setores de RH e educação em empresas que são referência no país. Com todo o trabalho desenvolvido pela Korú, além de profissionais capacitados e diferenciados também preparamos as organizações para receber todas as pessoas”, afirma Priscila Costa, cofundadora da Korú.
“Para quem deseja alavancar a carreira, o diferencial da Korú é ser uma ponte real entre estudantes e empresas, não só por oferecer cursos inovadores para as profissões que mais crescem, mas também por ter uma estratégia concreta de relacionamento com o mercado. Criamos uma rede de networking para nossos alunos mesmo quando já estão formados, o programa Alumni. Nosso objetivo é que eles ocupem o crescente número de vagas no mercado brasileiro que não vêm sendo preenchidas por falta de qualificação e também por uma dinâmica histórica em que só um grupo privilegiado acessa determinadas oportunidades”, conclui Priscila.
Um estudo da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) mostrou que serão criados no Brasil ao menos 797 mil postos de trabalho nessa área até 2025. Nesse período, serão formados 267 mil profissionais. Ou seja, são mais de 530 mil vagas abertas sem pessoas para ocupá-las.