07/12/06 15h58

Endesa ampliará negócios no País, diz vice-presidente

Gazeta Mercantil - 07/12/2006

O Grupo espanhol Endesa, que atua no Brasil nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização, pretende investir US$ 6,9 milhões no próximo ano. A informação é do vice-presidente da Endesa Brasil, Francisco Bugallo, que participou ontem do I Seminário Inovação e Empresa promovido pela Cámara Española de Comercio en Brasil. "O grupo decidiu inovar e captar novos projetos dentro do nosso quadro de funcionários. Escolhemos os melhores e, frente às nossas condições, vamos colocá-los em prática, inclusive no Brasil", disse o executivo. No Brasil, a Endesa controla as seguintes empresas: Centrais Elétricas Cachoeira Dourada (CDSA), Companhia de Interconexão Energética (CIEN), Central Termelétrica Endesa Fortaleza (CGTF), Compañía de Transmisión del Mercosur S.A (CTM), Transportadora de Energia S.A. (Tesa) e Ampla Distribuição. O executivo afirmou ainda que os recursos são destinados para todas as áreas de atuação, podendo ser alterado caso um novo empreendimento seja atrativo para ampliar os ativos do grupo. "Estamos analisando projetos para usinas hidrelétricas e térmicas, não esquecendo que precisamos definir a questão do gás. A eólica também nos atrai porque entendemos que o mercado externo para esse tipo de energia está aquecido", acrescentou. Além destas possibilidades, outra, considerada a mais importante para o setor energético, também foi anunciada. "Pretendemos instalar no Brasil uma fábrica de equipamentos para captação de energia solar", afirmou o executivo. A Endesa mundial tem planos de investimentos, para os próximos cinco anos, de € 300 milhões. Ainda durante o Seminário, o presidente da Cámara Española de Comercio, Rámon Sánches Díez, disse que a economia brasileira está fortalecida e atraindo empreendedores espanhóis. "Algumas de nossa principais empresas estão aqui há 10 anos. Queremos ampliar ainda mais nossas relações", reafirmando o interesse de empreendedores da Espanha. "É preciso também que empresas brasileiras aumentem sua participação em nosso País", completou.