Empresas de refeição coletiva buscam novas tecnologias de gestão

DCI

Com crescimento superior a 10% ao ano, o segmento de refeições coletivas tornou-se mais disputado entre empresas médias e, para melhorar o desempenho e reduzir custos e desperdício, companhias como o Grupo Prato Feito e a Nutrinor passam a buscar em novas tecnologias a solução para tornar a empresa mais competitiva. De acordo com o supervisor de tecnologia da informação do Grupo Prato Feito, Diene Nascimento, a empresa percebeu que necessitava de uma solução eficiente para melhorar a gestão dos restaurantes. Atualmente a empresa tem mais de 230 pontos no País.

A Nutrinor percebeu que tinha dificuldades em fazer algumas informações chegarem a todas as áreas da empresa, e por isso buscou uma solução que unificasse todo o processo. Segundo o gerente operacional da companhia, Valter Svaiger, com a implantação de um sistema de gestão específico para o mercado de refeições coletivas a empresa conseguiu melhorar a transferência das informações geradas nos diversos departamentos. "Essa integração nos permitirá maior propriedade e rapidez de análise de dados e tomadas de decisão mais rápidas e acertadas", relata o executivo da companhia.

Com a procura elevada por soluções para este mercado, empresas de tecnologia e desenvolvedoras de software resolveram investir em produtos voltados ao segmento de refeição. A N&L, especializada em desenvolvimento de sistemas integrados para gestão empresarial (ERP) desenvolveu o "N&L Refeição", uma forma de abocanhar parte da demanda do segmento, que movimenta R$ 10,2 bilhões (US$ 5,7 bilhões) por ano. Segundo Graziela Tesser, gerente de Marketing da N&L, empresa que fornece soluções tecnológicas também para o segmento de varejo, a demanda das companhias de refeição por programas que ajudam a administrar as compras e adequar o cardápio, por exemplo, já corresponde a 20% do faturamento da empresa.