18/02/14 11h30

Empresa sueca vai gerar 300 empregos diretos na região

Jornal de Jundiaí

A primeira unidade da empresa sueca AAK (AarhusKarlshamn) - fabricante de óleos comestíveis - no Brasil já tem localização certa: Jundiaí. O município foi escolhido entre outras três cidades e receberá investimentos estimados em R$ 150 milhões num período de dois anos - o equivalente a 400 milhões de coroas suecas.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Marcelo Cereser, as negociações duraram, aproximadamente, seis meses e o projeto de instalação de um Parque Tecnológico na cidade já contribuiu significativamente para a instalação da multinacional no mercado jundiaiense.

"A empresa terá benefícios fiscais do Governo do Estado por causa do parque. Nas conversas com os empresários suecos, destaquei bastante sobre nossos investimentos nesse projeto e a intenção de atrair para o município, cada vez mais, indústrias de alta base tecnológica", afirma.

Os bons índices econômicos, a localização estratégica e o fácil acesso às principais rodovias e aeroportos são outros pontos destacados pelo secretário para Jundiaí ter sido eleita pelo grupo executivo da AAK. A construção da unidade brasileira da empresa deve começar em abril de 2014 e a expectativa é de que até o fim de 2015 a cadeia produtiva já esteja funcionando.

Quando a capacidade máxima for atingida, a estimativa da multinacional, de acordo com Cereser, é aumentar a produção entre 100 mil e 120 mil toneladas de óleos. "Eles falam em expandir o portfólio de produtos nos segmentos de confeitaria e padaria com óleos específicos para esses tipos de alimentos. Terão habilidade maior para suprir a demanda com laticínios também", destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico. Segundo ele, a AAK investirá ainda em um centro de inovação em sua unidade jundiaiense.

MÃO DE OBRA
Na fase da construção da empresa, pelo menos 300 empregos serão gerados. Depois, serão em torno de 70 vagas diretas, em média. "É uma mão de obra qualificada, são engenheiros de alto nível, por exemplo. Serão pessoas que trarão valor agregado para o mercado local", enfatiza Cereser. De acordo com o secretário, consequentemente o patamar de desenvolvimento em Jundiaí passa a ter outro nível.

"São pessoas que vão consumir em bons restaurantes, morar em áreas nobres, frequentar shoppings", pontua. A localização da empresa não foi revelada por um pedido da multinacional, já que a parte burocrática está em andamento com a Prefeitura de Jundiaí. "Será muito bem localizada, mas ainda estão cuidando da papelada toda", adianta o secretário Marcelo Cereser.