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Em SP, Oi já antecipou planos de investimento

Valor Econômico - 11/11/2008

Quinta operadora a entrar no mercado paulista, a Oi tem enfrentado problemas pontuais de cobertura e atendimento a clientes, mas nada que assuste seu diretor de mercado, Roderlei Generali. "O nível de reclamações é baixo para o tamanho da operação", comenta. Segundo ele, já foram vendidos 1,7 milhão de chips, sendo que 1,53 milhão foram ativados, ou seja, as pessoas começaram a fazer ligações. Só na semana passada, foram instaladas 180 novas torres, o que levou para mais de 2 mil o número de antenas da Oi em funcionamento no Estado de São Paulo. "Cobrir a capital é muito difícil. Os ajustes são feitos quando detectados pelos técnicos ou pelos consumidores", diz. A estimativa é de que essa fase de "sintonia fina" dure até dezembro. Generali reforça que a rede em São Paulo foi planejada para suportar um volume de uso maior que o atual. A forte demanda, entretanto, fez a Oi rever investimentos e antecipar planos do segundo semestre para a primeira metade de 2009. "Da forma como está, a capacidade da rede se esgotaria em março", diz. A entrada no mercado de São Paulo demandou investimento de R$ 1 bilhão (US$ 465 milhões) por parte da Oi. Falco já admitiu que a estratégia deverá afetar as margens de lucro da operadora neste fim de ano. Porém, a expectativa é de que em "algum momento de 2009" a operação no Estado de São Paulo gere lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (lajida) positivo. "Não temos restrição alguma de investimento. Quanto mais os clientes vierem, mais vamos investir", disse. O executivo acredita que o mercado paulista crescerá 15% no próximo ano.