12/12/23 11h42

Em SP, ocupação sobe 1,1% e desemprego cai no 3º trimestre

Levantamento da Fundação Seade mostra que 24,2 milhões de paulistas estavam trabalhando regularmente entre julho em setembro deste ano

Governo de SP

Dados da Fundação Seade mostram que o total de ocupados no mercado de trabalho em todo o estado de São Paulo chegou a 24,2 milhões, aumentando 1,1% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023. A ocupação cresceu nos Serviços (272 mil), no Comércio (62 mil) e na Construção (8 mil), caiu na Agricultura (-8 mil) e na Indústria (-63 mil) e permaneceu estável nos Serviços Domésticos. As 268 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 100 mil empregos com carteira assinada e 168 mil vagas informais.

“Nosso governo tem diálogo aberto e franco com todos os que se dispõem a empreender em São Paulo, movimentando a nossa economia sempre para a frente. Desenvolvimento que gera mais emprego, oportunidades e que garante dignidade aos paulistas. Estamos sempre prontos para facilitar a vida dos empreendedores que acreditam no nosso povo e no nosso estado”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023, a taxa de desocupação diminuiu de 7,8% para 7,1% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 14,8% para 13,8%. Entre julho e setembro, 1,9 milhão de pessoas estavam desocupadas.

O rendimento efetivo médio dos ocupados chegou a R$ 3.568, subindo 1,3% em relação ao segundo trimestre deste ano e 4,1% na comparação com o período entre julho e setembro de 2022.

Grande SP

Na capital e municípios da Grande São Paulo, a força de trabalho foi estimada em 12,6 milhões de pessoas, com acréscimo de 0,8% entre o segundo e o terceiro trimestre. Na comparação com os meses de julho, agosto e setembro de 2022, houve aumento de 0,7% –acréscimo de 92 mil pessoas.

O contingente de ocupados na região metropolitana soma 11,6 milhões de pessoas, subindo 2,1% em relação ao trimestre anterior. Houve ampliação nos Serviços (315 mil) e, em menor medida, nos Serviços Domésticos (4 mil) e redução no Comércio (-49 mil), Indústria (-11 mil), Construção (-10 mil) e Agricultura (-6 mil). O aumento do número de ocupados está ligado ao acréscimo de 146 mil empregos formais e 90 mil informais.

No terceiro trimestre, a Grande São Paulo tinha 1 milhão de desocupados, com retração de 135 mil pessoas em relação aos três meses anteriores. Entre os dois trimestres, a taxa de desocupação passou de 9,4% para 8,3%, e a taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu de 16,1% para 14,8%.

O rendimento efetivo médio dos ocupados foi a R$ 4.263 e praticamente não variou (-0,2%) em relação ao segundo trimestre de 2023, mas subiu 7,9% na comparação com o intervalo entre julho e setembro do ano passado.

Interior e litoral

Nos municípios paulistas do interior e litoral, a força de trabalho foi estimada em 13,4 milhões de pessoas entre julho e setembro, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação ao mesmo período de 2022, houve queda de 1,2%, o equivalente a 159 mil pessoas.

O contingente de ocupados fora da Grande São Paulo chegou a 12,6 milhões, permanecendo em relativa estabilidade (0,3%) em relação aos meses de abril, maio e junho. Houve aumento no comércio (111 mil) e na construção (18 mil), com redução na indústria (-52 mil), serviços (-42 mil) e, em menor proporção, nos serviços domésticos (-3 mil) e na agricultura (-1 mil). As 32 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 77 mil ocupados sem carteira assinada e da redução de 45 mil vagas formais.

O número de desocupados no interior e litoral chegou a 816 mil pessoas, diminuindo 4,1% em relação ao segundo trimestre deste ano. A taxa de desocupação caiu de 6,3% para 6,1%, e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 13,7% para 13,0% entre os dois últimos trimestres.

O rendimento efetivo médio dos ocupados foi de R$ 2.933, um aumento de 2,9% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023, com leve decréscimo de 0,7% na comparação do período entre julho e setembro do ano passado.

Capital

A força de trabalho na cidade de São Paulo foi estimada em 7,2 milhões de pessoas, ficando relativamente estável (-0,2%) entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, houve aumento de 1%, o equivalente a 68 mil pessoas.

O contingente de ocupados na capital foi estimado em 6,6 milhões, subindo 1,5% em relação ao trimestre anterior. Houve aumento em serviços (169 mil), indústria (52 mil) e serviços domésticos (15 mil), além de redução no comércio (-103 mil), construção (-24 mil) e na agricultura (-7 mil). As 100 mil novas ocupações paulistanas vêm do aumento de 94 mil ocupados de forma informal e outros 6 mil trabalhadores em vagas com registro.

A estimativa do número de desocupados na cidade de São Paulo foi de 545 mil pessoas entre julho e setembro, com queda em relação aos três meses anteriores. A taxa de desocupação teve retração de 9,1% para 7,6%, e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 15,2% para 14,8% entre os dois últimos trimestres.

O rendimento efetivo médio dos ocupados na capital foi de R$ 4.966, aumentando 0,7% em relação ao segundo trimestre e 7,5% em relação ao período entre julho e setembro de 2022.

Sobre o estudo

O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho em regiões e municípios do Estado de São Paulo. A cada mês, a movimentação dos empregos formais é atualizada por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos e outras formas de ocupação da população paulista.

 

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/em-sp-ocupacao-sobe-11-e-desemprego-cai-no-3o-trimestre/