Em expansão acentuada, B2B brasileiro chega à maturidade
Gazeta Mercantil - 12/01/2007
Uma das maiores vedetes dos gurus da tecnologia durante a bolha de investimentos em TI durante o fim da década de 90, os portais de B2B (entre empresas) foram esquecidos nos primeiros anos deste século para ressurgir com força nos últimos três anos, já representando 45% do total das compras interempresariais no Brasil. Segundo a previsão da Associação Brasileira de E-Business (E-Business Brasil), 2006 deve ter movimentado US$ 145,2 bilhões em compras eletrônicas, enquanto o mundo todo transaciona mais de US$ 5 trilhões. Um crescimento de 38% em relação a 2005 no mercado local. Para 2007, a expectativa do estudo é atingir 57% do total movimentado no Brasil, representando US$ 192 bilhões em compras eletrônicas. Segundo o presidente executivo da E-Business Brasil, Richard Lowenthal, atualmente acontece a maior expansão do mercado brasileiro de e-business, com taxas próximas de 40% de crescimento de ano para ano. E, entre 2009 e 2010, ele deve se estabilizar, quando atingir 70% do total movimentado nas companhias. Segundo o estudo da E-Business Brasil, o setor que mais utilizou o B2B digital, no consolidado durante 2005 foi o farmacêutico, que utilizou canais eletrônicos para 54% de suas compras. Foi seguido pelo de veículos e peças (41%), alimentação, bebidas e fumo (30%), papel e celulose (28%), química e petroquímica (25%), e eletroeletrônica (24%).