Em direção ao top 10
Folha de S. PauloO mercado brasileiro deverá estar entre os dez principais da Audi em até cinco anos. Hoje, o país fica em torno da 20ª posição -a companhia não divulga a colocação exata.
O Brasil foi o local onde a empresa mais cresceu em 2014. Até novembro, a alta era de 105%, com 12.122 carros vendidos. Para 2015, a previsão é que sejam 15 mil unidades e, para 2020, 30 mil.
A entrada em operação da linha de montagem da marca na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) deverá contribuir para que a companhia atinja sua meta.
"Mas temos uma estratégia complexa no país, que inclui publicidade, concessionárias e produto certo para o público brasileiro", diz o presidente da Audi do Brasil, Jörg Hofmann.
Entre as ações colocadas em prática pela empresa está a expansão de sua rede de concessionárias. Deverão ser abertas dez unidades neste ano e mais dez em 2016. A meta é ter 70 em 2017.
No total, R$ 300 milhões serão investidos em lojas.
A empresa também abrirá um novo centro de treinamento no país e dobrará a capacidade de seu centro de distribuição em Jundiaí (SP).
Apesar do aumento nas vendas, a alta do dólar poderá interferir nos resultados da companhia neste ano.
"Ajustamos os preços com base na inflação, não podemos mudá-los por causa da cotação. Se o valor da moeda piora, ganhamos menos dinheiro ou não ganhamos."
R$ 500 milhões estão sendo investidos na linha de produção da marca no Paraná.