Em 2024, varejo da região de Jundiaí deve crescer 3,5%
Jornal de JundiaíAs vendas do comércio varejista na região de Jundiaí devem crescer 3,5% em 2024, em comparação com o ano passado, de acordo com as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Se as estimativas, que refletem a performance do setor neste ano, se confirmarem, o faturamento real atingirá a marca de R$ 81,3 bilhões — maior cifra desde o início da série histórica, em 2008.
A região de Jundiaí, de acordo com o recorte da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, a DRT 16 (Delegacia Tributária Regional), é composta pelos municípios de: Águas de Lindóia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campo Limpo Paulista, Conchal, Itapira, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindóia, Louveira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pedreira, Espírito Santo do Pinhal, Pinhalzinho, Piracaia, Santo Antônio do Jardim, Santo Antônio da Posse, Serra Negra, Socorro, Várzea Paulista, Vinhedo, Estiva Gerbi, Holambra, Tuiuti e Vargem.
Na visão da FecomercioSP, de maneira geral, o desempenho favorável do varejo em 2024 foi motivado, principalmente, pela queda da taxa de desemprego e pela geração de vagas com carteira assinada, o que eleva o contingente de pessoas em condições de consumir, gerando maior injeção de recursos do décimo terceiro salário no fim do ano. Para se ter uma ideia, em âmbito nacional, a taxa de desemprego atingiu 6,2% no trimestre de agosto a outubro, menor patamar desde o início da série histórica (2012) — entre janeiro e outubro, mais de 2,1 milhões de empregos formais foram gerados no Brasil.
De acordo com as projeções, sete das nove atividades analisadas podem registrar crescimento, com destaque para os supermercados, as concessionárias de veículos, as farmácias e perfumarias e as lojas de autopeças e acessórios. Caso as projeções se confirmem, esses segmentos devem alcançar a maior receita da história. Por outro lado, a previsão é de que as atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos e das lojas de vestuário, tecidos e calçados apresentem desempenho negativo em 2024.