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Demanda aquecida no País e na Ásia faz ganho da Petroflex subir 124%

Gazeta Mercantil - 31/07/2007

A demanda por pneus fortemente aquecida no Brasil, assim como a alta de consumo de elastômeros (borracha) no continente asiático fizeram a Petroflex aumentar seu lucro em 124% no segundo trimestre, na comparação com igual período de 2006. A empresa teve lucro líquido de R$ 24,5 milhões (US$ 12,7 milhões) no período. Um reajuste de preços de até US$ 200 na tonelada da borracha no mercado internacional, que chegou a US$ 2,5 mil no segundo trimestre, também beneficiou a empresa. A Petroflex é a maior indústria de borracha sintética da América Latina. Seu resultado altamente positivo é benéfico para todo o setor petroquímico, já que os três maiores grupos da petroquímica brasileira - Braskem, Suzano Petroquímica e União de Indústrias Petroquímicas (Unipar) - são fortes acionistas da Petroflex. Apesar de venderem um produto diferente do da Petroflex, o resultado positivo sinaliza, segundo especialistas, boas possibilidades de ganhos para essas empresas, que começam a divulgar seus resultados trimestrais a partir desta semana. A receita líquida da empresa subiu 13%, para R$ 363,7 milhões (US$ 189 milhões), entre maio e junho deste ano. O Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa da empresa, registrou crescimento de 60% e alcançou R$ 47,9 milhões (US$ 24,9 milhões) no segundo trimestre deste ano. No mercado interno, a Petroflex aumentou a receita, puxada pela indústria automotiva. A empresa passou de um receita bruta doméstica de R$ 267 milhões (US$ 122,6 milhões) no segundo trimestre do ano passado para R$ 334 milhões (US$ 173,6 milhões) neste ano. Já a receita com exportações caiu. A empresa teve receita bruta no mercado externo de R$ 104,5 milhões (US$ 54,3 milhões) no segundo trimestre deste ano, na comparação com os R$ 113,7 milhões (US$ 52,2 milhões) de igual período no ano passado. Segundo a companhia, a desvalorização do dólar foi a principal responsável pela queda.