Dell e EMC lucram menos mas mantêm aposta no mercado nacional
DCI - 03/06/2009
O setor de tecnologia da informação (TI) do País chama a atenção de grandes empresas internacionais por crescer na região, apesar das turbulências econômicas enfrentadas pelo resto do mundo. Prova disso é que, apesar de o lucro global da Dell ter caído 63% no primeiro trimestre deste ano, a operação brasileira da companhia, com uma unidade fabril em Hortolândia (SP), segue confiante, já que, diferentemente de sua matriz, apresentou crescimento no período. "Nosso crescimento deste trimestre foi maior do que no mesmo período do ano passado, puxado pelo segmento corporativo", disse Marçal Araújo, gerente de canais da Dell Brasil, durante o "IT One Forum", em Belo Horizonte. O executivo diz que mesmo que as empresas congelem a troca dos parques tecnológicos no tocante a desktops e notebooks, não conseguirão adiar projetos de aquisição de servidores e equipamentos de armazenamento (data centers).
A EMC, gigante do segmento de armazenamento de dados que viu queda média de 6% do lucro líquido nos primeiros três meses do calendário, explica que não sentiu os efeitos no Brasil. "A América Latina cresceu 9%", falou Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil. A companhia, que atuava no País apenas por meio de parcerias e distribuidores, implantou uma fábrica terceirizada em Campinas (SP), no início do ano passado, para ter maior competitividade entre pequenas e médias.