De mudanças para o Brasil
Folha de S. PauloA Chiesi Farmacêutica, com sede na Itália, desenvolverá um programa de investimentos de cerca de R$ 25 milhões no Brasil.
Parte do aporte será destinada à transferência de uma linha de produção de spray nasal de Parma para a região metropolitana de São Paulo, em Santana do Parnaíba, onde o grupo tem uma planta.
O medicamento deixará de ser fabricado na Itália. "Não temos mais espaço na unidade de lá. Ou trazíamos para o Brasil ou teríamos de terceirizar a fabricação", diz o presidente da empresa no país, José Fernando Albertini de Almeida.
"Optamos por adotar uma estratégia de investimento na planta brasileira, que ainda tem área disponível."
A companhia pretende dobrar seu faturamento no país até 2020. Para isso, prevê realizar aquisições.
"Crescendo organicamente, poderemos chegar a 80% da meta. O restante, terá de ser através da compra de empresas ou de produtos", acrescenta o executivo.
O Brasil é hoje o sexto maior mercado para a companhia -depois de Itália, Alemanha, Estados Unidos, França e Espanha- e deverá passar para a quarta colocação em cinco anos.
"Comparativamente com outros países, o Brasil continuará indo melhor. O setor farmacêutico no país deverá voltar a crescer de forma mais acelerada em 2017."
€ 1,342 bilhão foi o volume de negócios da empresa em 2014, o equivalente a R$ 4,4 bilhões
8,4% foi o crescimento na comparação com 2013
12% foi a expansão no mercado brasileiro
3.000 são os funcionários no mundo