01/10/08 14h17
De frota nova, Paraty analisa nicho de usinas
Gazeta Mercantil 01/10/2008
O empresário Mauro Herskowicz vem a São Paulo regularmente para tratar de negócios, mas não é na capital paulista que explora sua atividade, a operação de ônibus. Aos 56 anos de idade, Mauro tem todas suas empresas concentradas em torno de Araraquara, cidade do interior paulista em que se fixou como empresário de ônibus depois de ver desapropriada a empresa da família, a Viação Bandeirante. "Estamos no interior desde 1985", diz Mauro, que comanda a Viação Paraty, com operações de transporte urbano e rodoviário por ônibus em Araraquara, São Carlos, Matão, Américo Brasiliense e Ibaté. A frota da Paraty, com 350 ônibus, passa neste ano por uma renovação de 10%. A compra envolveu 34 ônibus com chassis Volkswagen e carrocerias rodoviárias e urbanas de três marcas, Caio, Marcopolo e Comil, um negócio em torno de R$ 9 milhões (US$ 4,7 milhões) financiados pelos bancos Volkswagen e Safra na modalidade Finame com seis meses de carência e dois anos para pagar. Além das linhas urbanas, a Paraty explora serviço de fretamento regional. Com a NR 33, norma do Ministério do Trabalho, pessoal que trabalha em usinas terá de ser transportado em veículos que ofereçam comodidades, como toldo, mesa para refeições, geladeira, equipamentos para melhorar condições de trabalho em canaviais. "Temos notado interesse das usinas em oferecer esse transporte aos seus empregados". A NR 33 criou uma exigência que para ser cumprida exigirá ônibus rodoviários e não mais os urbanos.
