Cummins Meritor anuncia fabricação local da carcaça do eixo MS-120 em Osasco (SP)
Peça fundamental do veículo para suportar as cargas das aplicações e montada sob a suspensão agora é nacional
Eae MáquinasA Cummins Meritor anuncia a fabricação local, na planta de Osasco (SP), da carcaça do MS-120, eixo desenvolvido para caminhões, ônibus e veículos elétricos (na versão ECO – Electric Compatible), com capacidade entre 10 e 14 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC). O anúncio integra a estratégia da líder na fabricação de eixos e sistemas de drivetrain em elevar gradativamente o portfólio de produtos fabricados no País para fortalecer a capacidade da região.
De acordo com Kleber Assanti, gerente geral da Cummins Meritor para América do Sul, “com a produção local, vamos ampliar nosso portfólio para atender às demandas dos nossos clientes com as vantagens de compra nacional e aumento de conteúdo local que contribui para o Finame, sem complexidades de importação, além do fortalecimento da indústria nacional”.
Outra grande vantagem será a agilidade na entrega da peça para atender a região, suportando os OEMs e o mercado de reposição, contribuindo também com o custo total de operação para o cliente final. Para a nacionalização deste componente, a Cummins Meritor investiu na aquisição de novos ferramentais de usinagem e instalações mais modernas na linha de produção de carcaças.
Peça fundamental do veículo para suportar as cargas das aplicações e montada sob a suspensão, a carcaça também recebe a montagem de outros componentes como freios e cubo de roda. “A carcaça é o principal componente estrutural do eixo que também é responsável por suportar o diferencial e suas engrenagens, sendo uma peça de extrema importância e alta complexidade para proteger esses componentes contra sujeira, detritos e danos externos, além de manter a lubrificação e funcionamento adequado na operação”, reforça Assanti.
Vale reforçar que a carcaça do MS-120, agora nacional, também é utilizada na versão ECO – Electric Compatible, eixo desenvolvido pelo time de engenharia brasileiro para equipar veículos elétricos. Este modelo traz rolamentos de classe especial para o diferencial, sistema de juntas mais robustas em função das características críticas do motor elétrico, como torque e rotação.