Cruzeiros marítimos giram US$ 812,5 milhões na economia

Folha de S. Paulo

A temporada 2010/2011 de cruzeiros movimentou R$ 1,3 bilhão (US$ 812,5 milhões) entre gastos feitos por armadores, passageiros e tripulantes. Desse total, R$ 332,7 milhões (US$ 208 milhões) giraram a economia de cinco grandes cidades portuárias do Brasil. Os números são de estudo inédito feito pela Fundação Getulio Vargas sobre impactos econômicos do setor, que será divulgado hoje no Seatrade South Americ Cruise Convention, em São Paulo.

Do total deixado pelos passageiros e tripulantes nas cidades portuárias, a maior fatia, de R$ 172,6 milhões (US$ 107,9 milhões), ficou com o setor de varejo. Seguido pelo de alimentos e bebidas, de R$ 155,1 milhões (US$ 97 milhões). Em termos geográficos, nos dias que antecederam ou sucederam a viagem, as despesas dos viajantes foram maiores no Rio de Janeiro, seguido por Santos.

Os combustíveis aparecem em primeiro lugar (R$ 291,7 milhões/US$ 182,3 milhões) entre os itens mais dispendiosos para empresas que operam navios de cruzeiro. Em segundo lugar estão as taxas portuárias e impostos, com gastos que atingem R$ 215,2 milhões (US$ 134,5 milhões). Devido à falta de infraestrutura dos portos brasileiros, o custo com água para abastecer as embarcações e para levar o lixo ao continente também é alto. As empresas desembolsaram R$ 28,1 milhões (US$ 17,6 milhões) com essas despesas.