Crise pode ser oportunidade para investir no mercado de pets
Folha de S. PauloA dica está numa pesquisa do Ibope Inteligência, que acaba de ser divulgada. Em parceria com um fabricante de ração (Waltham), o Ibope ouviu 600 pessoas que têm cão ou gato e 300 que não possuem animal de estimação. A intenção era levantar o perfil desses grupos.
Resultado: dos entrevistados que não possuem pets, 90% declaram a intenção de ter um cão e 20%, um gato. O maior empecilho? 48% afirmam que não têm quem cuide do animal. Outros 27% dizem que não contam com condições adequadas para manter o pet (incluindo espaço, tempo, recursos) e 16% sustentam que o gasto é elevado.
Os pesquisadores fizeram a pergunta de outra forma: o que o faria adquirir um pet? Encontrar bons hotéis e passeadores (47%), contar com serviços veterinários mais baratos (42%), ter facilidade de levar o animal em viagens (31%) e contar com mais locais que aceitem a presença dos bichinhos (16%).
Em tempos de crise, fica a dica. Há pouco mais de um mês, a start-up PetAnjo recebeu R$ 1 milhão de investidores. A empresa oferece exatamente isso: hospedagem na casa de um profissional cadastrado, babás de animais, passeadores e banho em domicílio. Parece um mercado em alta.