21/12/07 16h10

Cresce venda direta de barras, shakes e chás

Valor Econômico - 21/12/2007

Nem só de cosméticos vive a venda direta no Brasil. O segmento de complementos nutricionais - shakes, barras, chás, cápsulas e vitaminas, utilizados geralmente em dietas de controle de peso - cresceu 178% nos últimos quatro anos, considerando a venda entre janeiro e setembro de 2007 em comparação com o mesmo período de 2003. Nos primeiros nove meses deste ano, a receita do segmento atingiu R$ 441,2 milhões (US$ 247,9 milhões). Em 2006, o faturamento dos complementos nutricionais foi de R$ 664,4 milhões (US$ 305,2 milhões), o equivalente a 6% do setor de venda direta no Brasil; em 2003, o segmento representava 3,5% do total. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), que tem entre suas filiadas as quatro subsidiárias de empresas americanas que se dedicam a este negócio no país. São elas Amway, Nu Skin, Tahitian Noni e Herbalife, sendo esta última a líder do segmento. Até agora, a única empresa brasileira a testar a venda direta nesse segmento foi a Natura, que lançou este ano a linha Frutífera. Com receita anual superior a R$ 660 milhões (US$ 370,8 milhões), a venda direta de complementos nutricionais no mercado brasileiro supera com folga o faturamento de algumas categorias alimentícias medidas pela Nielsen. A venda de cereal matinal em 2006, por exemplo, foi de R$ 361 milhões (US$ 165,8 milhões), enquanto a de café solúvel ficou em R$ 437,6 milhões (US$ 201 milhões).