30/07/13 16h03

CPqD vai desenvolver soluções de ponta para Campinas

Valor Econômico

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) vai atuar como braço tecnológico do ÁgoraLab no desenvolvimento de projetos alinhados ao conceito de cidade inteligente em Campinas (SP). O seu papel consiste em fornecer soluções de ponta para aplicações que viabilizem a iniciativa e nas quais tem expertise, como sistemas georreferenciados de gestão pública nas áreas de saúde, educação e segurança, conexões de internet em banda larga móvel e fixa, e redes elétricas inteligentes (smart grid).


Na condição de coordenador dos trabalhos, caberá ao ÁgoraLab, um laboratório multi-institucional de produção e compartilhamento de conhecimento voltadas ao conceito de cidades inteligentes, firmar convênio com a prefeitura para definir o escopo do projeto e as localidades onde poderão ser realizados os pilotos com as soluções tecnológicas, explica Tânia Regina Tronco, da Diretoria de Gestão da Inovação do CPqD.


Como o convênio ainda não foi assinado, não existe um detalhamento sobre como será desenvolvido o projeto em Campinas. Na área de aplicações georreferenciadas de sistema de gestão pública, por exemplo, uma possibilidade é instalar sensores em várias localidades para coleta de informações, que serão consolidadas e utilizadas como base para tomada de decisões em tempo real. O processo é feito de forma automática por um software desenvolvido pelo CPqD.


Como se trata de uma aplicação de um sistema de georreferenciamento, sensores serão integrados ao software para permitir a localização exata dos pontos de coleta das informações. Segundo Tânia, uma possibilidade é utilizar sensores acoplados a dispositivos que permitem a captura de dados a partir da tecnologia de radiofrequência. Já para permitir conexões de internet em alta velocidade, o CPqD dispõe de várias tecnologias que podem ser implementadas no projeto de cidade inteligente de Campinas, como a tecnologia LTE.


O CPqD participa de uma dezena de projetos no Brasil. Um deles é o da Light, no Rio, em que realiza atividades de pesquisa e desenvolvimento de soluções de monitoramento e supervisão da rede subterrânea da empresa. Já o acordo com a Cemig prevê a realização de testes de laboratórios e de campo das soluções de medição inteligente.