20/04/11 11h44

Corteco planeja expansão de 12,5% em 2011 e lançará 1,2 mil produtos

DCI

Com a expectativa de crescer 12,5% nos mercados de vedação para autopeças no continente sul-americano em 2011, a Corteco, empresa de reposição da multinacional automotiva Freudenberg-NOK, lançará 1,2 mil produtos até o final deste ano para automóveis, utilitários, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas, motos e equipamentos de construção. Motivada pelo índice de expansão de 25% em 2010, a empresa ampliará ainda a capacidade de produção da planta de Diadema em 8%. Responsável pelo abastecimento do Cone Sul, a subsidiária brasileira também receberá duas novas divisões.

Segundo o presidente da Freudenberg-NOK América do Sul, George Rugitsky, o aumento registrado em 2010 foi decisivo para a decisão de expansão do negócio, pois a alta do mercado independente de autopeças - o de reposição - foi de 17% no mesmo ano. "No primeiro trimestre de 2011, registramos mais do que a porcentagem prevista de crescimento", informou o executivo, que também é diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).  

Segundo o empresário, o que estimulou o crescimento da empresa foi o investimento em marketing na rede de distribuidores e lojas, uma vez que a demanda de produtos de vedação aumenta conforme montadoras e veículos importados chegam ao Brasil. "Em 2010, disponibilizamos novos produtos para as quatro grandes montadoras que atuam no Brasil, mas a quantidade que oferecíamos ficou insuficiente face à entrada de outras marcas no País."

Para Rugitsky, quem lucra com a intensa entrada de automóveis e automotivas é o mercado de reposição porque, segundo ele, os carros são levados a concessionárias nos três primeiros anos de uso em decorrência da garantia, mas depois recorrem às oficinas. A exigência de produtos de vedação fora do mercado exclusivo das montadoras foi o que motivou a criação de uma unidade separada para o aftermarketing.

Outros fatores mencionados como alavancadores e fundamentais para a ascensão do segmento são os recordes de produção de automóveis, o incentivo à manutenção preventiva dos carros para prevenir reparações futuras custosas e a inspeção veiculares em São Paulo. "Desenvolvemos produtos para linhas de veículos leves e pesados com transmissão automática que eram em número bem menor há cinco anos atrás", acrescentou ele.