22/08/12 18h37

Córdoba visita Investe SP e propõe intercâmbio de projetos

Agência apresenta os projetos de parcerias público-privadas e suas vantagens para atrair investimentos; ministro da província pede aprofundamento de relações e troca de experiências entre os estados

Uma delegação da província de Córdoba, na Argentina, esteve nesta quarta-feira, 22 de agosto, na sede da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, em reunião com a Investe São Paulo, para trocar informações sobre investimentos em ambas regiões. Cerca de 20 pessoas estiveram presentes. Entre eles, o ministro de Indústria, Comércio e Mineração de Córdoba, Jorge Lawson, e o presidente da Câmara de Comércio Argentino Brasileira de São Paulo, Alberto Joaquim Alzueta. Todos foram recebidos pelo presidente da Investe SP, Luciano Almeida, e pelo gerente de Relações Institucionais e Internacionais da agência, Wilson Soares.

Durante a reunião, os representantes de ambos os Estados trocaram informações sobre como fomentar investimentos estrangeiros. Almeida falou aos argentinos sobre as parcerias público-privadas (PPPs), que estão se tornando uma iniciativa cada vez mais recorrente em São Paulo. “É uma maneira de permitir que as obras públicas aconteçam com velocidade e garantia de resultados”, explicou.

O ministro Jorge Lawson falou sobre a importância de se aprofundarem as relações diretas entre Córdoba e São Paulo, promovendo um intercâmbio de experiências e projetos de sucesso. “Ambos queremos empresas em nossas regiões. Temos muito o que aprender um com o outro”, destacou, sugerindo também que eles passem a trabalhar na articulação de políticas comuns.

Almeida, por sua vez, deu a sugestão de promover, entre as duas regiões, um intercâmbio de funcionários – da Investe São Paulo e da Pró-Cordoba, que é responsável pela promoção do comércio exterior na província. Seria uma maneira de ter um representante de cada região observando a forma de trabalho, os projetos e as estratégias de cada uma das agências.

Atualmente, São Paulo é responsável por 33% do comércio bilateral entre Brasil e Argentina, 44% das exportações e 20% das importações. As movimentações crescem a cada ano – foram US$ 7 bilhões em 2002 e US$ 40 bilhões em 2011. O Estado também é o único a vender aeronaves e aparelhos espaciais para o país, além de exportar também 66% das máquinas e materiais elétricos, 53% dos veículos e acessórios, e 47% dos reatores nucleares, caldeiras, máquinas etc.