Coopbanc investe R$ 6 milhões em estrutura de supermercado
Estabelecimento foi ampliado em mais de 3,3 mil m2, ganhou estacionamento subterrâneo e teve mobiliário trocado
Folha da RegiãoA Coopbanc (Cooperativa de Consumo dos Bancários de Araçatuba) está investindo R$ 6 milhões na modernização de equipamentos e na ampliação da estrutura. Iniciadas há aproximadamente três anos, as obras tiveram seus resultados apresentados à imprensa na manhã de ontem (29) pela diretoria da entidade, que acumula 56 anos de existência.
Uma das principais novidades é a centralização da lanchonete, cozinha, padaria e rotisseria em espaço de 300 m2 dedicado especificamente à alimentação.
O prédio ganhou também uma nova loja de confecção, presentes e perfumaria, um aumento de 520 m2 no depósito, nova área administrativa, um elevador com espaço para transportar pessoas com carrinhos e um estacionamento no subsolo com 36 vagas, o que a diretoria considera o suficiente para atender a rotatividade de consumidores que dedica, em média, de 30 minutos a uma hora às compras.
Mudança
A mudança significou um ganho superior a 3,3 mil m2 à área construída, somando as ampliações feitas em três pisos de imóvel anexo à cooperativa, adquirido para abrigar novas instalações.
Cerca de 50 empregados diretos e indiretos passaram pelas obras nas fases de seu desenvolvimento.
Conforme o diretor¬-presidente da Coopbanc, Arnaldo Sartori, o objetivo das alterações é aumentar o conforto dos 11,2 mil cooperados e dos 240 funcionários.
Os colaboradores poderão utilizar novos escritórios, refeitório e sala de treinamento.
As mudanças também agilizam a logística e o funcionamento. A ampliação do depósito, por exemplo, permitiu que a cooperativa dispensasse um de dois imóveis que alugava em Araçatuba para armazenar produtos, o que contribui para cortar custos de transporte, melhorar a organização do estoque e dinamizar o tempo gasto pela mão de obra.
O vice diretor-¬presidente da cooperativa, José Geraldo Fogolin, explica que o projeto de ampliação foi iniciado antes de o País entrar em período de dificuldades econômicas.
"Nós entendemos que se fôssemos iniciar agora, em meio à crise, talvez adiássemos. Mas como as obras já estavam em andamento (quando começou a crise], tínhamos o recurso próprio necessário e a loja estava pequena para atender o público, sentimos que precisávamos mantê¬las."
Vendas
Ainda de acordo com Fogolin, a movimentação não sofreu queda mesmo com alguns setores da economia nacional em retração. Pelo contrário, as vendas da cooperativa registraram elevação em 2015, ante 2014 e aqueceram 8% só em fevereiro deste ano, na comparação o mesmo mês do ano anterior.
Atualmente, o atendimento diário da cooperativa totaliza, em média, 2,6 mil cupons. Desse número, entre 18% englobam compras de não cooperados.
A expectativa da diretoria é de que com as novidades, a movimentação de consumidores cresça ainda mais.
Além da ampliação física do prédio, as ilhas de refrigeração e geladeira foram trocadas para melhorar a conservação dos produtos e economizar energia elétrica, conta o diretor administrativo Elídio Rodrigues Santana.
A adega também foi readequada, mais cinco caixas passarão a atender o público, enquanto as gôndolas e as estantes foram substituídas para proporcionar uma melhor disposição de produtos e um aumento do espaço nos corredores onde transitam os consumidores.
Foram instaladas ainda cinco novas câmaras frias no prédio, cada uma para uso exclusivo da cozinha, padaria, açougue, frios ou hortifrútis.
Segundo o diretor administrativo, o estacionamento, a lanchonete e as novas instalações de cozinha e padaria devem começar a ser utilizadas em um intervalo de 25 dias.
Por enquanto, a diretoria precisa avaliar qual a necessidade de mão de obra impulsionada pela ampliação, porém a cooperativa adianta que deverá realizar contratações.