Concorrência está quente no mercado das sopas

Gazeta Mercantil - 18/05/2007

Os meses de junho, julho e agosto concentram, no Brasil, 50% do consumo de sopas desidratadas, aquelas vendidas em pó e em saquinho, de fácil preparo. Motivo suficiente para fabricantes como Nestlé (com a marca Maggi), Ajinomoto (Vono), Liotécnica (Qualimax) e Unilever (Knorr) acirrarem o marketing com novos sabores. A expectativa é de que o segmento mantenha neste ano o ritmo de crescimento de 2006, de cerca de 20%, com vendas de R$ 257 milhões (US$ 126,36 milhões). Ainda é pouco comparando com as vendas de macarrão instantâneo, que chegam a R$ 700 milhões (US$ 344,17 milhões). "Mas há muito potencial para crescer. É uma mudança de hábito e os fabricantes estão investindo em sabores, menor teor de sal e ausência de gordura trans", diz Gian Carlo Aubry, diretor da Nestlé. A coqueluche das sopas são as porções individuais, que representam R$ 63 milhões (US$ 30,97 milhões) e têm a Vono na liderança, com fatia de 60%.