Compras de Natal devem injetar R$ 63,7 milhões no comércio de Rio Preto
Comércio de Rio Preto deve receber a injeção de R$ 63,7 milhões com as compras de presentes neste ano, resultado 20% superior ao do ano passado; comerciantes também estão mais otimistas
Diário da RegiãoAs compras de presentes de Natal devem significar a injeção de R$ 63,7 milhões na economia de Rio Preto. É o que aponta o mais recente estudo do Centro de Estudos Econômicos (CEE) da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp). O resultado esperado é 20% superior ao registrado no ano passado, quando os gastos totalizaram R$ 52,9 milhões.
O CEE fez um levantamento de intenção de compras para o Natal de 2023. De acordo com o resultado, os entrevistados pretendem realizar compras no Natal deste ano com tíquete médio no valor de R$ 245,23. Esse resultado é 10% maior do que o observado em 2022, quando o tíquete médio havia sido de R$ 221,59.
“Trata-se de uma pesquisa com amostragem probabilística, ou seja, representa a totalidade da população de Rio Preto”, explicou o economista do CEE, Adnan Jebailey, explicando como se chegou ao montante que deve ser movimentado com a data que é considerada a melhor para o varejo.
Essa parte da pesquisa contou com a participação de 384 pessoas que foram entrevistadas no Centro de Rio Preto entre os dias 6 e 8 deste mês. Ainda quando se fala em consumidores, de acordo com a pesquisa, 79% pretendem gastar com compras de Natal neste ano, o que representa um resultado superior aos 71% registrados no ano passado. “Os resultado são positivos para o empresário, para o comércio e para a economia da cidade”, afirmou Wagner Jacometi, diretor do CEE.
Além dos consumidores, o estudo ouviu também os comerciantes da cidade. Essa parte da pesquisa tem amostragem não probabilística. Ao todo, foram entrevistados 88 estabelecimentos da cidade entre os dias 4 e 7 deste mês. Os resultados apontam indicadores positivos, com 77,27% dos entrevistados otimistas com relação às vendas neste ano, o que também é maior do que o resultado de 2022, de 71,95% de índice.
“Os números são positivos porque mostram, além do aumento do valor que deve ser gasto, um maior otimismo e confiança do comerciante”, diz o economista. Ele explica que esses indicadores são atrelados a fatores como melhora do emprego – ainda que não nos mesmos patamares de anteriormente – e estagnação da inflação. “Com um desemprego estável e uma inflação que permite prever o quanto será gasto, a tendência é de as pessoas comprarem”, disse.