Companhia quer entrar no ramo de operador logístico
Valor Econômico - 02/02/2007
A Santos Brasil, empresa criada a partir do consórcio vencedor do leilão de privatização do Terminal de Contêineres de Santos (SP) - TECON, quer deixar os limites do terminal portuário. Os planos são de, cada vez mais, caminhar para um perfil de operador logístico, capaz de se responsabilizar por processos inteiros para seus clientes. Como, por exemplo, descarregar componentes importados, transportá-los até a fábrica e colocá-los dentro da linha de produção. Por enquanto, a empresa tem se concentrado em tornar a operação do Tecon1, o maior terminal de contêineres da América do Sul, mais eficiente. Com US$ 132 milhões em caixa, depois da oferta de ações e do abatimento de dívidas, a companhia quer seguir investindo. Nos planos, está a construção de um quarto berço no terminal, que permitirá que até três navios de grande porte atraquem ao mesmo tempo - hoje, só há espaço para dois grandes ou um grande e dois pequenos. Essa obra de ampliação tem custo estimado de US$ 94 milhões.