Comércio estima aumento de 15% nas vendas de Páscoa no litoral de SP
Gastos do consumidor para a data festiva devem ficar entre R$ 100,00 e R$ 150,00
A TribunaA primeira Páscoa sem restrições decorrentes da pandemia anima os comerciantes da região, que apostam em um crescimento de 15% nas vendas em relação ao ano passado, conforme o Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e do Vale do Ribeira.
Segundo o presidente da entidade, Omar Abdul Assaf, a estimativa média de gastos do consumidor para a data festiva ficará entre R$ 100,00 e R$ 150,00.
“Esta é a primeira Páscoa que estamos totalmente sem a pandemia, sem o temor de ficar com lojas fechadas, como aconteceu em anos passados com muitos comerciantes, que ficaram na mão. A expectativa de crescimento nas vendas é de 15% em relação a 2022”, comenta Assaf.
O dirigente destaca a importância da Páscoa para o comércio, pois há o hábito de presentear e reunir familiares nesta época. Os gastos com as festividades, claro, dependem da situação econômica de cada família.
“A Páscoa é uma tradição muito importante no Brasil, que nunca se perdeu no tempo. As pessoas compram presentes e ovos para crianças, de acordo com cada bolso. Ovos com brinquedo ou sem brinquedo. Há famílias que, para baratear o custo, compram caixas de bombons, que, pela variedade e pela quantidade, também são um bom presente”, aponta.
Além da venda de chocolate e outros produtos típicos da data, como peixes e frutos do mar, a tradição de reunir a família também impulsiona o comércio.
“O tradicional almoço ou confraternização em família, quando as crianças acordam de manhã cedo para procurar os ovos, tudo isso faz parte da tradição brasileira na Páscoa”, afirma o dirigente.
Comércio preparado
Segundo Omar Assaf, as lojas estão preparadas para a demanda prevista para o período, com o estoque de produtos típicos.
“O comércio está abastecido com ovos, colombas, chocolates, fora outros ingredientes tradicionais da Páscoa, como o bacalhau. E a expectativa de vendas é boa, porque, além das pessoas que vão presentear filhos, sobrinhos e netos, tem aquelas que também compram (produtos de época) para fazer doações em creches e asilos”, lembra Assaf.