Comércio eletrônico deve faturar R$ 7,93 bilhões na Black Friday 2024
O ticket médio para as compras deve subir de R$ 705 para R$ 738, com uma expectativa de 10,7 milhões de pedidos este ano
Mercado e ConsumoA Black Friday, marcada para 29 de novembro, deve alcançar a marca de R$ 7,93 bilhões de faturamento no comércio eletrônico, representando um crescimento de 10,18% em relação aos R$ 7,2 bilhões registrados em 2023. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que considera o período que se estende desde o início da semana da Black Friday até o dia da Cyber Monday, em 2 de dezembro.
Neste ano, o ticket médio para as compras deve subir para R$ 738, com uma expectativa de 10,7 milhões de pedidos durante o evento. Em comparação a 2023, o ticket médio foi de R$ 705, e o número de pedidos totalizou 10,2 milhões.
A expectativa é que, durante a semana do evento, adicionando as compras tradicionais, o comércio eletrônico atinja a marca de R$ 11,63 bilhões em faturamento, valor quase 3 vezes superior a uma semana tradicional de vendas online.
Além das categorias principais, como Eletrônicos, Eletrodomésticos e Moda, o segmento de Beleza e Saúde está entre os que mais cresceram em número de buscas nos últimos meses. “Esperamos que a Black Friday deste ano supere expectativas com um maior engajamento dos consumidores. Esse cenário reflete a confiança nas ofertas que o evento proporciona”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
Para potencializar ainda mais o faturamento, a ABComm sugere que os varejistas utilizem canais digitais pagos, redes sociais, e-mail marketing e mensagens de WhatsApp, entre outras estratégias de divulgação e venda de produtos. Entretanto, a temporada de promoções também levanta alertas sobre possíveis fraudes. A entidade, em colaboração com especialistas do mercado, enfatiza que os consumidores devem desconfiar de preços extremamente baixos e sempre priorizar sites confiáveis.
“Estamos confiantes de que a Black Friday deste ano será um sucesso, refletindo a resiliência do comércio eletrônico e a disposição dos consumidores para aproveitar as ofertas”, conclui Salvador.