15/08/18 12h11

Comércio da região tem alta de 5,4% nas vendas em maio

Diário de Taubaté

Em maio, o faturamento real do comércio varejista na RM Vale foi de R$ 2,6 bilhões, alta de 5,4% em relação ao mesmo período de 2017, o segundo melhor desempenho do Estado, empatado com a região de Osasco. Essa foi maior cifra para um mês de maio desde o início da série histórica, em 2008.

No acumulado do ano, as vendas do setor cresceram 8,6%, e na soma dos últimos 12 meses, houve elevação de 8,9%.
Os dados divulgados pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região) são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas, quatro obtiveram alta nas vendas em relação a maio do ano passado, com destaque para os supermercados (7,4). Por outro lado, os setores de concessionárias de veículos (-3,9%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,9%) sofreram as maiores quedas nas vendas.

Para o presidente do Sincovat, Dan Gusiburg, o varejo mostra um índice expressivo de crescimento no ano, principalmente com os bons desempenhos das atividades que comercializam bens duráveis, mas que o cenário vai depender das eleições.

“As pesquisas mostram uma melhoria na confiança dos consumidores e empresários, já desde o inicio de 2017. Agora, começamos a colher os frutos. Claro que tudo depende das turbulências e incertezas decorrentes do quadro político-eleitoral”, explica Dan.

DESEMPENHO ESTADUAL

Em maio, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 53,6 bilhões, alta real de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse foi o quarto maior resultado do varejo paulista para o mês desde o início da série histórica, em 2008. Dessa forma, o faturamento real do setor acumulou altas de 6,1% no ano e de 5,3% nos últimos 12 meses.

Apesar do crescimento, os dados de maio mostram uma desaceleração no ritmo de crescimento motivada pela paralisação dos caminhoneiros, que criou uma crise de desabastecimento em todo o País.