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Com gestão profissionalizada, Schin planeja investir US$ 574,7 milhões em 2008

Valor Econômico - 30/11/2007

A Schincariol encerrou o processo de profissionalização da companhia. Em 2007, o Grupo Schincariol - que agora tem balanço auditado pela Price e não mais pela Trevisan - faturou R$ 4,5 bilhões (US$ 2,6 bilhões), 20% acima do ano anterior. A empresa, que já esteve envolvida em suspeitas de sonegação fiscal, fez questão de ressaltar que pagou R$ 1,9 bilhão (US$ 1,1 bilhão) em impostos. Para o próximo ano, a estimativa é investir R$ 1 bilhão (US$ 574,7 milhões) entre novas aquisições, ampliação da capacidade de produção e novos produtos. Além da profissionalização da gestão, o ano de 2007 marcou a maior expansão do portfólio da Schincariol. A empresa entrou no mercado premium de cervejas com aquisição da Baden Baden, Nobel e Devassa. Este ano, o grupo também estreou em sucos prontos para beber, com a marca Fruthos. Tanto as marcas novas, quanto as antigas, têm um forte suporte de marketing. O investimento da companhia é um dos mais altos do segmento: R$ 450 milhões (US$ 258,6 milhões) ou 10% do faturamento. Apesar dessas mudanças significativas, 2007 não repetiu o sucesso que a empresa teve em 2003, quando lançou a campanha Experimenta e conseguiu tirar o sono dos executivos da toda-poderosa AmBev. Em cervejas, segundo dados Nielsen, a Schincariol começou o ano com 11,4% de participação, chegou a 12,8% em julho e depois de consecutivas quedas fechou outubro em 11,8%.