03/08/07 11h07

Com caixa reforçado, Romi parte para aquisições

Valor Econômico - 03/08/2007

O fabricante de máquinas Romi, com um substancial reforço no caixa, está avaliando aquisições para expandir a produção da área de fundidos e para aumentar seu leque de máquinas e equipamentos.  "Já prospectamos e estamos discutindo as opções", diz Sérgio Novo, diretor de relações com investidores da companhia de Santa Bárbara d'Oeste (SP). "Os planos passam por investimentos no parque atual e por aquisições." A Romi fez uma oferta pública de ações em abril e migrou para o Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo. Na operação, R$ 230 milhões (US$ 122,3 milhões) foram para o caixa da empresa, que no fim de junho era de R$ 284 milhões (US$ 151 milhões), comparado a R$ 74 milhões (US$ 39,4 milhões) em junho do ano passado. A companhia divulgou ontem os resultados do segundo trimestre, com uma receita líquida de vendas de R$ 153,2 milhões (US$ 81,5 milhões), crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2006. O lucro líquido, incluindo a despesa de R$ 13 milhões (US$ 6,9 milhões) com a oferta pública, foi de R$ 22,1 milhões (US$ 11,8 milhões), 9% acima. Segundo Novo, o cenário econômico positivo, ganhos de produtividade e controle de custos foram os fatores por trás do bom resultado. A valorização do real também ajudou, já que 70% dos custos são direta ou indiretamente atrelados ao dólar.