06/05/15 11h42

CNI e Sebrae realizam maior encontro sobre inovação empresarial do país para estimular investimentos no setor

6° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria reunirá 3 mil participantes entre executivos, empresários, empreendedores e especialista, nos dias 13 e 14 de maio, em São Paulo

Portal da Indústria

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizam o 6° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. O evento, marcado para os dias 13 e 14 de maio, ocorrerá no Sheraton WTC Golden Hall, em São Paulo. São esperados 3 mil participantes entre executivos das maiores indústrias do país, empresários, empreendedores, especialistas, representantes de startups e outras empresas de base tecnológica. O congresso é o maior espaço de debate e propostas de políticas públicas e diálogo entre os setores privado e público a fim de fortalecer o ambiente de inovação no Brasil.

“A prosperidade do país depende de um esforço conjunto e de ações coordenadas entre os setores produtivo, acadêmico e público. É isso que fortalecerá a estratégia de inovação da indústria brasileira. O avanço se dará com investimentos pesados em educação e em desenvolvimento tecnológico empresarial, com estímulo à criatividade, com leis mais claras e um sistema de financiamento mais diversificado”, avalia Robson Braga de Andrade, presidente da CNI. Para ele, esses são elementos essenciais para um ecossistema que estimula a indústria a inovar e, assim, crescer, mesmo em cenários econômicos adversos.

De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o Brasil não terá inovação se não incorporar os pequenos negócios ao processo de encadeamento produtivo, que é a estratégia para aumentar a competitividade por meio de relacionamentos cooperativos entre pequenas e grandes empresas. “Com o encadeamento ganham os empreendedores de pequeno porte, porque eles se inserem na cadeia de valor da indústria, gerando um maior volume de negócios e aumento de competitividade. Ganham as grandes empresas, porque passam a contar com uma gama maior de fornecedores, negociando preços melhores, ampliando a flexibilidade no fornecimento e na distribuição. Encadeamento pressupõe relacionamentos de longo prazo”, observa.