Chinesa de painéis solares aposta em demanda brasileira

Brasil Econômico

A companhia abriu escritório no país durante a Copa das Confederações, mas ainda não há planos d eproduzir localmente 

Responsável pelos painéis solares do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, a chinesa Yingli Green Energy, está ingressando no mercado latino americano, com equipes alocadas em São Paulo, San Jose (Costa Rica) e Cidade do México ( México),  para desenvolver novos negócios no setor de energia.

Segundo Markus Vlasits, gerente da empresa no Brasil, alguns mercado mais maduros, como da Alemanha, Itália, Estados Unidos, e mais recentemente Índia e China, se expandiram devido ao grande apoio fiscal nos últimos anos, mas coma diminuição dos incentivos, estes mercados perderam dinâmica. Neste cenário, os países latino americanos, entre eles o Brasil, se apresentam como mercados promissores.

“O Brasil é um mercado interessante, pois é uma economia grande, com forte demanda de energia elétrica. Mas o preço da energia ainda é alto. A radiação solar no Brasil é excelente e a energia gerada por ela, com preços competitivos, pode ser um bom complemento na matriz energética”, explica o executivo.

Markus conta que o país gerou, no ano passado, cerca de 15megawatts. “A previsão é a duplicação do mercado neste ano. Mas a expansão pode ser ainda maior. Estamos ainda olhando para a perspectiva de leilões fotovoltaicos”, diz.

A Yingli, entretanto, ainda não produz seus painéis no Brasil. “A demanda ainda não justifica”, completa o executivo.

A empresa aproveitou a Copa das Confederações para abrir seu escritório em São Paulo. “Já temos um portfólio variado de clientes. A nossa meta é manter a nossa fatia de20% do mercado no Brasil”, diz Vlasits, sem falar o valor que será investido no país e quanto a empresa espera faturar por aqui.