15/01/15 14h18

Chery registra aumento de 18% nas vendas de veículos no Brasil em 2014

Diário Web

A Chery registrou crescimento de 18% nas vendas de veículos da marca no País em 2014 ante 2013. Segundo anunciou nesta quarta-feira, 14, a companhia vendeu 9.547 veículos em todo o ano passado, 1.522 a mais do que os 8.025 vendidos em 2013. A alta apurada vai na contramão da queda geral de 7,1% nas vendas de autoveículos em todo o País no ano passado, conforme dados da Fenabrave.

Entre os modelos da marca comercializados no Brasil, o SUV Tiggo foi o que apresentou maior aumento (73%) em vendas em 2014 ante 2013. Conforme divulgou o vice-presidente da Chery no Brasil, Luis Curi, em dezembro, já está "praticamente definido" o início da montagem do Tiggo 5 na única fábrica da marca no País, a partir do primeiro semestre de 2016. A planta está localizada em Jacareí (SP) e foi inaugurada no ano passado.

O Celer, por sua vez, registrou o segundo maior crescimento (45%) em vendas em 2014. O modelo começou a ser produzido no País no fim do ano passado, mas a previsão é de que os carros produzidos em solo nacional só sejam lançados em março deste ano. Já as vendas do subcompacto QQ cresceram 12%, segundo a empresa, "resultado da chegada da nova motorização 1.0 de três cilindros". O modelo deve ser o segundo a entrar em linha de produção na fábrica de Jacareí.

Produção

Com a previsão de incremento de mais dois modelos na linha de produção, o vice-presidente da Chery no Brasil afirmou que a marca espera alcançar uma produção de 30 mil unidades neste ano, saltando para 50 mil em 2016. Com isso, espera aumentar o índice de nacionalização, que poderá chegar a 70% em dois anos. A produção do ano passado não foi divulgada. A empresa afirma que só foram produzidos modelos pré-série do Celer, que não são contabilizados como produção.

Curi informou ainda que, neste ano, a Chery fará uma "mudança de rota" na política principal da empresa, quando o preço baixo dos veículos não será mais a peça-chave da marca. O executivo explicou que a mudança se deu tanto pela necessidade de incluir o custo Brasil agregado a mais qualidade e tecnologia, quanto porque a empresa considera ter evoluído a ponto de se considerar apta a colocar um "valor adicional" em seus produtos.