Centro de pesquisa da Premier Pet cria cookies para cães
Valor EconômicoRação com frango Korin, sem antibióticos e corantes, e também sem glúten para atender os felinos com sensibilidade ao ingrediente. Cookies superpremium para cachorros. E investimento em um Centro de Pesquisa em Nutrologia dentro de uma faculdade de veterinária. Essas são algumas das estratégias em inovação da Premier Pet, empresa especializada em nutrição para cães e gatos e uma das poucas brasileiras a atuar no segmento de alimentos premium e superpremium, hoje dominado por players globais.
A um ano de completar duas décadas de história, a Premier acelerou seus aportes, nos últimos tempos, em inovação e expansão. "A empresa triplicou de tamanho nos últimos cinco anos, por conta dos investimentos em tecnologia, processos produtivos e pesquisa & desenvolvimento de novos produtos", conta Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e comunicação corporativa da Premier Pet.
Uma das inovações são seus recém-lançados cookies para cães. Lançados no final de setembro, após dois anos de estudos e planejamento, eles demandaram da Premier a construção de uma segunda fábrica só para esse fim.
Como muitos de seus equipamentos foram importados da Itália, a nova planta marca a entrada da Premier no segmento de petiscos. Moldado e assado, ele foi formulado para ser complementado à ração animal.
Esse nicho, conta Madalena, cresce no exterior, embora ainda seja pequeno no Brasil.
Outra aposta da empresa é a entrega, no primeiro semestre de 2017, do Centro de Pesquisas em Nutrologia de Cães e Gatos dentro da USP de Pirassununga (SP). Com investimento de R$ 2 milhões, o projeto é uma doação da Premier à faculdade de medicina veterinária e zootecnia, com o intuito de incentivar a pesquisa científica na área de nutrição de cães e gatos.
As obras já estão em andamento e a conclusão deve acontecer no primeiro semestre de 2017. O Centro terá aproximadamente 1,2 mil metros quadrados e contará com uma estrutura que inclui auditório, salas de aula, dormitórios, canil e gatil. Lá serão realizados, por exemplo, estudos de digestibilidade. De acordo com o diretor da faculdade, José Antonio Visintin, o potencial de desenvolvimento do segmento de pet food no Brasil faz com que a busca por ingredientes alternativos para formulação de alimentos e implementação de novas pesquisas seja crescente.