Censo mapeia negócios de impacto socioambiental no Brasil
Agência CT&IAté 12 de fevereiro aceleradoras, incubadoras, investidores, empresas, institutos e fundações estão organizados para mapear negócios pelo país que têm a missão de gerar impacto socioambiental escalável e, ao mesmo tempo, resultado financeiro garantindo. A ideia é conhecer soluções e inovações de empresas em 2017 nas áreas de educação, saúde, cidadania, cidades, finanças sociais e tecnologias verdes.
O objetivo é se aproximar para conhecer as soluções inovadoras que já existem e quais as reais e atuais necessidades desses negócios. Também é uma oportunidade para os atores, que há mais de 10 anos atuam na área, medirem o tamanho desse mercado no país e o seu potencial de transformação.
É a primeira vez que o ecossistema se reúne em peso para uma ação conjunta de mapeamento desses negócios. Além disso, o caráter sustentável da iniciativa vai além de uma análise de dados: os empreendedores recrutados nessa chamada ganham um perfil ativo em uma plataforma digital para expor suas soluções, editá-las e incrementá-las ao longo do tempo para que suas evoluções sejam acompanhadas.
“O censo não é apenas uma fotografia de momento. É uma vitrine que será usada para um monitoramento desses negócios, que poderão atualizar seus perfis e usá-los como um portfólio virtual para as oportunidades do setor”, explicou Mariana Fonseca, cofundadora da Pipe.Social e hunter de tecnologias de impacto.
São mais de 30 atores que estão somando esforços para entenderem melhor a atual situação, demandas e oportunidades dos negócios nos seus diferentes estágios de maturação. Depois da coleta de todos esses dados, será realizado um estudo com análises por verticais de negócio de impacto.