Castelo abre novos mercados e projeta crescer 10% neste ano
Produção tem mais 30% para ser expandida nos próximos anos. Agora são 70 milhões de litros no ano
Jornal de JundiaíA empresa jundiaiense Castelo tem conseguindo driblar a crise econômica com a ampliação de novos mercados para seus mais de 100 produtos. Seus conhecidos vinagres, molhos, temperos e azeites agora são vendidos nas regiões Norte, Nordeste, Rio de Janeiro e em cidades do interior paulista e estão fazendo a diferença no balanço da empresa. No mês de setembro, a Castelo cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano passado. O acumulado do ano é de 6% para uma meta de 10%. Sem demissões e com previsão de investir nos próximos meses, a empresa espera manter o crescimento de forma sustentável.
Completando 110 anos nesse mês, a Castelo está com uma ação de marketing nacional para ampliar a visibilidade. “A Castelo tem conseguido crescer mesmo com a crise porque investe em novos mercados não explorados. Importante em um momento em que mercados internacionais, nossos consumidores, sofrem com a queda no preço do petróleo”, explica Gessica Cereser, responsável pelo departamento de vendas da empresa.
O comércio exterior representa 3% nas vendas da empresa e está focado em produtos mais elaborados, como os vinagres balsâmicos. Neste mês a empresa participará da feira Anuga, na Alemanha. Os produtos das linhas premium serão apresentados no evento, na expectativa de ampliar os clientes para mais do que os 22 países importadores da marca no mundo.
Produção - Atualmente, a produção da fábrica é de 70 milhões de litros por ano, mas sua planta tem capacidade para 100 milhões. “Temos 30% de sobra para poder ampliar nos próximos três anos. Não estamos demitindo. Pelo contrário, estamos contratando, aos poucos, mas contratando. Num período como esse é uma ótima notícia”, explica Marcelo Cereser, diretor superintendente da empresa.
A fabricação da empresa, segundo o superintendente, tem o foco principal o consumidor doméstico, responsável por 70% do que é vendido, sendo que o vinagre de álcool saborizado é o carro-chefe, levando os demais produtos no rebote.
Estimando um aumento no consumo na ordem de 15% nas linhas de vinagres e molhos de saladas, por conta do verão, o próximo investimento da empresa será ampliar o departamento logístico. “Hoje a expedição não está concentrada num único espaço. Construímos um galpão nesse ano, mas teremos de investir em outro, no próximo ano. Serão aproximadamente mais R$ 6 milhões em investimento”, detalha.