30/03/15 14h50

Campinas no mapa das grandes convenções

Agência Metropolitana de Campinas

O Grupo Royal Palm Hotels & Resorts e a Odebrecht Realizações Imobiliárias iniciam em maio a construção do novo complexo da rede hoteleira que terá um dos maiores centros de convenções do País.

O empreendimento – batizado de Royal Campinas – Convention Business & Hotels – terá 110 mil metros quadrados de área construída. A previsão de inauguração é o início de 2018. Os empreendedores estimam R$ 400 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV). Durante a obra serão criados mais de mil empregos.

O complexo terá dois hotéis (o Contemporâneo e o Royal Palm Tower), mall com 54 lojas e praça de alimentação, três edifícios comerciais (dois corporativos e um com salas tipo office) e mais o centro de convenções.

O formato do negócio prevê que a Odebrecht Realizações Imobiliárias construirá as edificações e fará a incorporação. O Royal será um dos investidores e vai administrar o centro de convenções e os hotéis.

No ano passado, os empreendedores fizeram o lançamento de vendas de unidades do hotel Royal Palm Tower (quatro estrelas), cujo preço por metro quadrado alcançou R$ 20 mil (US$ 6,3 mil). Todos os 220 apartamentos e seis suítes foram comercializados em 15 dias.

Agora, a Odebrecht começa a comercialização do hotel Contemporâneo (três estrelas). O custo do metro quadrado ainda não foi definido. O empreendimento tem 310 apartamentos de 19 a 27 metros quadrados, e uma das lajes corporativas também já foi vendida.

O diretor-executivo do Royal Palm Hotels & Resorts, Antonio Dias, afirmou que a receptividade do mercado ao empreendimento é muito boa. “Os investidores entenderam que o projeto é robusto. O sucesso de vendas do primeiro hotel e de um dos edifícios corporativos mostra a confiança do mercado no projeto. Acreditamos que o segundo lançamento também terá boa aceitação pelos investidores. Em maio, começamos as obras do centro de convenções”, disse.

Ele comentou que a previsão de inauguração do complexo é em fevereiro de 2018.

“O complexo trará um completo mix de serviços. Teremos um grande centro de convenções. Teremos dois hotéis, um de três e outro de quatro estrelas. Os empreendimentos terão o padrão de qualidade e dos serviços que é marca do grupo. Também teremos um mall, dois edifícios corporativos e um prédio de escritórios”, detalhou.

O diretor-executivo do Royal Palm afirmou que a oferta de quartos somando o novo complexo e os empreendimentos atuais do grupo, cuja estrutura fica em frente da nova área, será de mais de mil unidades. Dias estimou que serão gerados mais de 1.500 postos de empregos entre diretos e indiretos quando o complexo entrar em operação.

Ele disse que o projeto já foi aprovado pelos órgãos municipais. Uma das contrapartidas será a construção de um viaduto que vai interligar a entrada do empreendimento e a Rodovia Anhanguera. “A obra vai consumir R$ 23 milhões (US$ 7,2 milhões). O projeto já foi aprovado pela Prefeitura de Campinas e está bem encaminhado junto à concessionária (CCR AutoBAn) e a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo)”.

Força

O diretor regional da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Cláudio Zafiro, afirmou que os investidores viram no complexo uma boa oportunidade de negócios.

“O primeiro lançamento, que foi o hotel Royal Palm Tower, foi comercializado em 15 dias. A expectativa é muito boa agora com o lançamento do segundo empreendimento. O Grupo Royal tem um nome consolidado e uma força muito grande no Interior paulista”, disse.

O executivo comentou que os compradores são pessoas físicas e jurídicas. De acordo com ele, um dos edifícios corporativos foi comercializado com investidores que têm operações no corredor que vai de São Paulo até Ribeirão Preto.

“A ‘esquina’ onde o Royal está localizado é privilegiada porque fica próxima das principais rodovias do Estado e do Aeroporto de Viracopos”. O executivo disse que posteriormente serão lançadas as fases de comercialização do mall, da outra laje corporativa e do prédio de escritórios.

Zafiro afirmou que a estimativa de VGV do complexo é de R$ 400 milhões (US$ 125,4 milhões). “O centro de convenções é um investimento a parte do Grupo Royal e os recursos empregados serão de R$ 150 milhões (US$ 47 milhões)”.

O executivo da Odebrecht comentou que serão gerados mais de mil empregos durante a obra. “Vamos qualificar trabalhadores na região do complexo para atuar na obra e também nos negócios que irão operar depois que o empreendimento for inaugurado em 2018”.