Câmara de SP terá área de coworking para startups
Pequenas Empresas e Grandes NegóciosAs startups devem ganhar em breve um novo espaço de coworking em São Paulo (SP) – desta vez, dentro da própria Câmara Municipal da cidade. O projeto será inspirado no ecossistema de inovação de Israel, um dos maiores polos de tecnologia e inovação do mundo, e em uma iniciativa lançada pela vereadora Janaina Lima (Novo) em janeiro deste ano.
Na época, ela inaugurou um espaço de coworking instalado em seu próprio gabinete.
Hoje com 10 residentes, a área tem como público-alvo cidadãos que desenvolvem projetos sem fins lucrativos e com foco em melhorias na cidade.
Segundo a vereadora, o novo espaço será destinado a startups que geram algum tipo de impacto para a sociedade. O projeto está sendo discutido com o presidente da Câmara, o vereador Eduardo Tuma (PSDB), e ainda não tem data para ser lançado.
A iniciativa também é fruto de diálogos e de um termo de cooperação com o consulado de Israel em São Paulo. "Queremos que o poder público seja amigo dos empreendedores", afirma Janaina Lima.
Os empreendedores interessados em saber mais sobre o espaço podem enviar um e-mail para [email protected].
Cidade empreendedora
Também com o objetivo de se aproximar desse público, a Câmara Municipal deverá criar criar um fórum de mentoria para empreendedores. O plano está previsto no Projeto de Resolução nº 20/2019, de autoria de Janaina, que foi aprovado em plenário e aguarda promulgação.
Segundo o texto, será constituída uma bancada de 12 membros para planejar e executar atividades, pesquisas e projetos relacionados ao empreendedorismo. Entre os membros, deverão estar representantes como parlamentares, instituições acadêmicas, movimentos sociais e lideranças da sociedade civil, incluindo empreendedores.
Outra iniciativa voltada aos pequenos negócios é o Projeto de Lei (01-00029/2017), que busca implantar um modelo de "Poupatempo do empreendedor" em edifícios da administração pública municipal, como as subprefeituras, e na internet. O principal objetivo é garantir a abertura de empresas em até 72 horas, além de encerramento e baixa em até 90 dias.
Já a Lei nº 16.944, promulgada pela Prefeitura no ano passado, prevê a abordagem de conceitos de empreendedorismo, como educação financeira e gestão de negócios, nas escolas da rede municipal de ensino.
Segundo Janaina, autora do projeto que deu origem ao texto, o esforço atual é garantir que a prefeitura coloque a lei em prática. "Esses elementos não são importantes apenas para abrir um negócio, mas para a vida."