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BT investe em serviços de terceirização no país

Valor Econômico - 04/07/2008

A BT, ex-British Telecom , ampliou em 20% a área física do seu centro global de terceirização no Brasil desde a compra do provedor de serviços de comunicação de dados Comsat International, em junho do ano passado. Com a aquisição, a BT ampliou sua atuação na América Latina. A companhia trabalha com clientes empresariais e presta serviços como conectividade via satélite, comunicação unificada e segurança interna de redes. A operadora também oferece aos seus clientes sistemas de integração na área de telefonia e terceirização, além do sistema de telefonia de voz sobre protocolo de internet, o chamado VoIP. A empresa tem quatro centros especializados em terceirização - China, Índia, Hungria e Brasil. A unidade brasileira, localizada em São Paulo, oferece a terceirização de suporte técnico. "A maioria dos nossos clientes está presente em 50 ou 60 países do mundo e esses centros prestam suporte técnico onde o cliente necessitar", diz Luiz Sanches, executivo-chefe da BT Brasil. O centro brasileiro começou a funcionar em 2006, com seis funcionários, no prédio da BT em São Paulo. No fim de 2007, o centro foi transferido para Hortolândia, no interior do Estado. "Hoje, temos 100 funcionários lá e mais 200 que operam da sede da BT em São Paulo", diz. O número de clientes do centro passou para dez e, até o fim do ano, mais duas multinacionais farão parte da carteira de clientes, diz João Macias, vice-presidente da BT para América Latina. Os serviços terceirizados de suporte técnico são classificados como de nível I, ou seja, pessoas treinadas para atender à demanda do cliente e repassar o problema para outra empresa terceirizada. No centro de Hortolândia, o serviço oferecido é de níveis II e III. Os funcionários são treinados para um suporte mais aprofundado. Desde que a BT adquiriu a Comsat, obteve um crescimento de 34%, comparado com o mesmo período de 2006. Isso representa um faturamento de US$ 268 milhões. "O Brasil representa 50% desse montante", diz Macias.