14/12/07 10h55

Brasil terá remédios a partir de 2010

Valor Econômico - 14/12/2007

No Brasil, a Reckitt, dona de marcas como Veja, Bom Ar e Vanish, também irá investir em medicamentos sem prescrição - mercado que no país movimenta R$ 6 bilhões (US$ 3,37 bilhões) e cresce a uma taxa de 20% ao ano. A expectativa é que os produtos estejam nas prateleiras a partir de 2010. A estréia no segmento é demorada, pois depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A filial deve estrear no país com suas principais marcas: Gaviscon (antiácido), Nurofen (analgésico) e Strepsils (para alívio da dor de garganta). Este último é líder mundial na categoria de produtos para garganta. Segundo Carlos Trotsli, presidente da companhia no Brasil, apesar de embrionária, a estratégia já está definida. Para entrar nesse segmento, a Reckitt terá que iniciar um trabalho com a classe médica e aumentar a sua presença no canal farmacêutico. Atualmente, de um portfólio de 22 marcas, a empresa tem apenas duas que são vendidas em farmácias - o depilatório Veet e o anti-insetos Repelex. Juntas, de acordo com Trotsli, as duas marcas representam 10% do faturamento da subsidiária, de R$ 1 bilhão (US$ 561,8 milhões). Mundialmente, os remédios sem prescrição já representam 25% do faturamento da companhia, de US$ 9,6 bilhões. A Reckitt têm cerca de sete marcas. A brasileira Hypermarcas, cujo principal negócio é limpeza - e concorre com a Reckitt em várias categorias, como multiuso e inseticidas - fez o mesmo caminho. Em julho deste ano, a companhia adquiriu a DM Farmacêutica, de Doril, Gelol e Vitasay.