Brasil pode ser um dos 20 países que mais produzem energia solar em 2018
Agência CT&IA expansão do uso de energia solar no Brasil pode colocar o país entre os 20 maiores produtores em 2018, considerando a potência de 2,6 gigawatts (GW) já contratada de geração centralizada. Em 2014, foram contratados 31 projetos em leilões (890 MW), e em 2015, 63 projetos (1.763 MW), totalizando 2.653 megawatts (MW) de capacidade instalada. Os dados são do boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2015”, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Os os países com maior potência instalada são China, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Itália que respondem por 68% do total mundial nesta fonte. Em 2015, a China alcançou o 1º lugar no ranking mundial de geração e os Estados Unidos ficaram em 2º, ambos superaram a Alemanha, líder do ranking em 2014.
De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA) a energia solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050 (5 mil TWh). A área coberta por painéis fotovoltaicos capaz de gerar essa energia é de 8 mil km², o equivalente a um quadrado de 90 km de lado.
Para 2024, a estimativa do Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2024, é que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW, sendo 7.000 MW de geração centralizada e 1.300 MW de geração distribuída. A proporção da geração solar chegará a 1% da total. Os estudos do PDE 2025, em elaboração, sinalizam a ampliação destas previsões.
Geração distribuída
Em oito meses, o número de instalações solares distribuídas triplicaram no país, já chegando perto de 4000 unidades, com potência média de 7,4 quilowatt (kW). Os estudos do Plano Nacional de Energia - PNE 2050, em elaboração pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estimam que 18% dos domicílios de 2050 contarão com geração fotovoltaica (13% do consumo residencial). No aquecimento de água, a previsão é que 20% dos domicílios detenham coletores.