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Brasil é porto seguro para investimentos estrangeiros

Gazeta Mercantil - 31/01/2008

A falta de "oxigênio" para varejistas norte-americanas e européias em seus mercados de origem deve levar a um aumento da presença internacional do varejo no Brasil. Atualmente, é vasto o portifólio de empresas estrangeiras que atuam no País, como a norte-americana Wal-Mart, a holandesa C&A, além das diversas francesas como Leroy Merlin e Saint-Gobin (Telhanorte), que atuam no setor de materiais de construção e home center. Recentemente, a rede de supermercados chilena Cencosud também decidiu entrar no País com a compra do GBarbosa, por R$ 420 milhões (US$ 238,6 milhões). A tendência também ocorre no segmento de shopping centers. No ano passado, grupos estrangeiros como a Aliansce Shopping Centers, do General Growth Properties, uma das maiores administradoras do mundo; e o português Sonae Sierra (joint-venture com a americana Developers Diversified Realty) ampliaram seus investimentos no País. Esse mercado vem experimentando quedas especialmente nos Estados Unidos, por isso, o interesse dos investidores pelo mercado brasileiro. O varejo de alimentos e bebidas e o de brinquedos, lazer, esportes e entretenimento, são outros dois segmentos que vêm apresentando queda no mercado norte-americano. Mas não por uma redução na demanda. O que acontece é uma migração do consumo dessas categorias de lojas especializadas para super centros e clubes de compra, como o Sam's Club, do Wal-Mart.