Brasil e Noruega assinam memorando de entendimento para cooperação em CT&I
Assinatura do documento é parte do 2º Comitê Conjunto Brasil-Noruega em Ciência, Tecnologia e Inovação, que discutiu temas como oportunidades de financiamento e cooperação em áreas prioritárias
Governo FederalFoi assinado nesta quinta-feira (11), em Brasília, um memorando de entendimento entre Brasil e Noruega para ampliar e aprimorar a cooperação entre os países em ciência, tecnologia e inovação. A assinatura fez parte do evento de abertura do 2º Comitê Conjunto Brasil-Noruega em Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado por meio virtual. Firmaram o acordo, representando o lado brasileiro, o ministro da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI), astronauta Marcos Pontes, e, pelo lado norueguês, o ministro de Educação e Pesquisa, Henrik Asheim.
O ministro Pontes destacou a abrangência dos temas do memorando, que prevê a cooperação em pesquisa sobre oceanos, óleo e gás, energias renováveis, biotecnologia e mudanças climáticas. “Esse acordo é muito importante, também para o futuro e não só para Brasil e Noruega”, disse. “São assuntos que movimentam toda a nossa espaçonave Terra”. O ministro apresentou ainda projetos de destaque do ministério, como o projeto SALAS MCTI e a Base Integrada Georreferenciada (BIG), desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa subordinada ao MCTI.
Além dos ministros dos dois países, participaram da abertura do evento o diretor do Departamento de Promoção Tecnológica do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Achilles Zaluar, o embaixador da Noruega no Brasil, Nils Martin Gunneng, o presidente da FINEP/MCTI, Waldemar Barroso, o secretário de Estruturas de Financiamento e de Projetos (SEFIP), Marcelo Meirelles e o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do MCTI, Bernardo Milano.
Após a assinatura do documento e a conclusão do evento de abertura, deu-se início ao cronograma de encontros do comitê, que discutiu temas como cooperação e oportunidades de financiamento à pesquisa e inovação e o aprimoramento da colaboração em áreas prioritárias, como ciência oceânica, energia, biodiversidade e mudanças climáticas. Os encontros tiveram a participação de representantes dos governos dos dois países.