Brasil e China assinam acordo no setor espacial para os próximos dez anos
Agência Gestão CT&IA longinqua cooperação entre o Brasil e a China no setor espacial conquistou mais um passo importante esta semana. Uma carta de intenções foi assinada entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês). O objetivo é poder gerar um programa conjunto de foguetes lançadores entre os dois países.
"Assinamos [Brasil e CNSA] um acordo de colaboração para os próximos dez anos", contou o ministro do MCTI, Clelio Campolina. "A partir dele, vamos discutir as etapas técnicas e os cronogramas das futuras atividades. Há um desejo mútuo de continuar trabalhando junto", ressaltou.
Em viagem a China, Campolina também se encontrou com o ministro chinês da Ciência e Tecnologia, Wan Gang, para discutiram pautas comuns. "Agora, estamos discutindo os temas mais relevantes da cooperação, como a área espacial, a presença de empresas chinesas no Brasil, a exemplo da Baidu e da Huawei, os convênios entre universidades dos dois países e o programa Ciência sem Fronteiras", disse.
A atividade de desenvolver foguetes lançadores é dominada pela Corporação Chinesa de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (Casc, na sigla em inglês), cuja sede o ministro conheceu na última segunda-feira (8). "Na cooperação atual, o Brasil trabalha mais com o satélite, enquanto a Casc se encarrega, na China, de toda a preparação do veículo lançador", explicou Campolina.