Brasil e Alemanha impulsionam a energia eólica

Relação bilateral pretende aproveitar o potencial dos ventos no País, a fim de diversificar sua matriz energética

Foi assinado em meados deste mês em Berlim, na Alemanha, o Contrato Financeiro do Programa Eólica BNDES II entre Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e Norbert Kloppenburg, membro do Conselho Diretivo do banco de desenvolvimento alemão (KfW).

O programa conta com empréstimos alemães no valor de € 250 milhões, além das contribuições e recursos brasileiros. O objetivo principal é a diversificação da matriz energética do Brasil, por meio da ampliação da participação de energia renovável. A construção de parques eólicos, principalmente no nordeste do Brasil, já foi objeto de uma cooperação entre os dois governos.

De acordo com Hans-Joachim Fuchtel, Secretário Executivo Parlamentar do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMS), no próximo ano serão construídos parques eólicos com a capacidade de gerar cerca de 330 megawatts. Além disso, há a previsão de que os novos parques possam cobrir as necessidades energéticas de nove milhões de unidades residenciais e impeçam a emissão de 5,6 milhões de toneladas de CO2.

O potencial para o aproveitamento eólico no Brasil é imenso, contando com ventos favoráveis ao longo da sua costa.
A Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável, como parte da Parceria Estratégica acordada entre os dois países, da ênfase aos temas “Energias Renováveis e Eficiência Energética” e “Proteção e Uso Sustentável das Florestas Tropicais”. Ela é voltada para a superação dos desafios globais de Mudança Climática e Conservação da Biodiversidade.