BIOMETANO: Secretaria de Agricultura de SP debate convênio com Minas Gerais e tem apoio do Ministério de Minas e Energia
Reunião realizada na sede da SAA, contou ainda com a participação de representantes da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e da Semil
Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SPInterligar projetos de biometano no Brasil. Esse foi o foco principal de um encontro, realizado na sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, com a presença de representantes do Ministério de Minas e Energia, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de SP (SEMIL).
A criação de um convênio de energia renovável entre São Paulo e Minas Gerais esteve entre as pautas da reunião. A Secretaria de Agricultura de SP também foi comunicada sobre a intenção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de integrar projetos de biocombustíveis do Estado no programa federal Gás para Empregar.
“O combustível do futuro está em SP. Com o biometano gerado de resíduos agrícolas, iremos descarbonizar o Estado e contribuir para a transição energética brasileira”, afirmou o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.
Durante a reunião, representantes da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), controlada pela Petrobrás, manifestaram interesse no desenvolvimento de um gasoduto que vá de São Paulo até o Triângulo Mineiro (MG), passando pelo interior paulista, região do chamado “pré-sal caipira”, dado o potencial energético renovável a partir do setor sucroenergético.
Segundo Piai, São Paulo vem liderando o processo de transição energética nacional pelo enorme potencial na produção do biometano, fundamental para as perspectivas de, futuramente, reindustrializar o Brasil.
A assinatura de um convênio entre São Paulo e Minas Gerais será avaliada e poderá ocorrer durante o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD), em março, no Rio Grande do Sul.
Também participaram da reunião, representantes da Investe SP, da Desenvolve SP, da Invest Minas, além das empresas CMAA (Companhia Mineira de Açúcar e Álcool) e a Sindaçúcar.