25/03/15 12h13

Basf: fábrica de catalisadores chega aos 15 anos

Unidade já produziu 14 milhões de itens para autos, motos e comerciais

Automotive Business

A Basf comemora os 15 anos e sua fábrica de catalisadores em Indaiatuba, no interior de São Paulo. A unidade começou com duas linhas de produção e tem cinco atualmente. O número de trabalhadores passou de 20 para 100. Do ano 2000 para cá foram produzidos 14 milhões de catalisadores. A planta teve uma importante ampliação em 2008 na seção para veículos a gasolina e flex. Outra ocorreu em 2010, quando surgiu uma nova área para componentes da linha diesel.

Como ocorre com o segmento automotivo, a unidade vive o período de retração: “Estamos usando cerca de 60% de nossa capacidade produtiva”, afirma o vice-presidente sênior para a América do Sul, Antônio Lacerda. A unidade de Indaiatuba sente a queda no mercado e também da Argentina, para onde exporta: “A produção do país vizinho caiu 24% em 2014 e outros 21% no primeiro bimestre”, recorda Lacerda.

A fábrica também fornece uma pequena parte dos catalisadores para moto utilizados em Manaus: “Produzimos os componentes para as Honda CB 300R, XRE 300 e NX4 Falcon, motos intermediárias”, cita o gerente de desenvolvimento técnico Vladimir Ferrari. De 2013 para 2014, a produção da CB 300R recuou 17,2% e a da XRE 300 caiu 10%. A da NX4 se manteve estável.

Sobre o setor automotivo, Lacerda diz: “Estamos trabalhando com a premissa de que o mercado voltará a crescer. Pode levar 12, 18 ou 24 meses, mas o crescimento da produção será retomado.” A direção da Basf discute a modernização da área onde são fabricados os catalisadores para veículos a gasolina e flex, na qual há dois equipamentos mais antigos.

“Há um upgrade contínuo. A intenção é fazer algo maior, ampliar a fábrica”, afirma o diretor de catalisadores da Basf para a América do Sul, Jeffrey DeAlmeida. Contudo, o prazo e custo dessas mudanças ainda não são informados. A Basf chegou até mesmo a iniciar o projeto de uma fábrica de conversores catalíticos para motos em Manaus, mas a retração que afeta o setor de duas rodas seguidamente desde 2012 impediu seu avanço.