Banco de cordão umbilical busca parceiro no Brasil
Gazeta Mercantil - 18/12/2006
A mexicana Banco de Cordão Umbilical, do empresário Michael Myslabodski, procura um parceiro para assumir a master franquia da empresa no Brasil. O negócio, que está sob o comando da consultoria Global Franchising, requer investimentos de US$ 600 mil (R$ 1,28 milhão). No Brasil, bancos de cordão umbilical privados são oferecidos por duas redes: Cryopraxis (Rio de Janeiro) e CordVida (São Paulo), que têm contrato com vários hospitais privados, como Santa Catarina, São Luiz, Hospital Israelita Albert Einstein, Pró-Matre, Santa Joana e MaterDei. O País conta ainda com o BrasilCord, um banco público, que tem a participação do Instituto do Coração, Hemocentro de Ribeirão Preto, Universidade de Campinas (Unicamp) e Albert Einstein, que visa atender a demanda da população brasileira. A diferença entre os dois serviços é que no público o cordão umbilical é doado, perdendo a identidade original. Já nos bancos privados, fica reservado exclusivamente para a família que contratou o serviço. Neste caso, a vantagem é não haver necessidade de esperar na fila para a utilização do produto; no público a espera para consulta é de 20 dias. O valor da franquia é de cerca de US$ 50 mil, com royalties de 15% do faturamento. Cada unidade deve cobrar cerca de US$ 1 mil para retirar o material no dia do nascimento do bebê, e mais US$ 1 mil de taxa de manutenção anual. No México, a empresa conta com 120 mil cordões umbilicais armazenados, resultado de coleta de 50 unidades espalhadas no país. A empresa também está investindo nos mercados norte-americano e europeu, com a expectativa de ter um total de 100 unidades até 2010. Destas, 15 deverão estar no Brasil.