Avon exclui o Brasil de seu plano de ajustes

DCI - 26/02/2009

A norte-americana de cosméticos Avon informou na semana passada que vai estender seu programa de reestruturação, congelando salários e contratações, e aumentar a contratação de representantes de vendas, uma vez que com um dólar mais forte os produtos estão mais caros para os clientes no exterior. As medidas serão tomadas países atingidos pela valorização do dólar. Ao longo dos próximos quatro anos o programa irá afetar entre 2.500 a 3.000 vagas em todo o mundo. Procurada pelo DCI, a Avon no Brasil reafirmou que os investimentos serão mantidos no País e não há notícias sobre cortes, mesmo porque, as 3 mil demissões acontecerão ao longo de quatro anos. A medida custará, inicialmente, entre US$ 300 e US$ 400 milhões e as mudanças começam no segundo semestre. A Avon espera que seu programa de reestruturação resulte na poupança anual de US$ 900 milhões. A empresa já elevou os preços, cortou empregos, encerrou algumas operações e descolou produção para países que deram incentivos fiscais. Charles Cramb, vice-presidente mundial da Avon, disse em nota, que a empresa guardará US$ 1,1 bi quando a reestruturação estiver concluída.