03/04/18 11h42

Atividade da indústria paulista sobe 0,8% em fevereiro, aponta Fiesp

Valor Econômico

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação paulista subiu 0,8% em fevereiro em relação a janeiro, na série com ajuste sazonal, aponta a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), responsável pelo indicador. Na série sem ajuste, o indicador avançou 1,3% e no acumulado do ano a variação ficou em 6,5%.

“O resultado apresentado mostra a manutenção da expectativa de crescimento da atividade da indústria para 2018.

Acreditamos em um crescimento gradual e moderado”, afirma em comunicado José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp.

No mês, as vendas reais cresceram 1,4%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) avançou 0,7 ponto percentual (p.p.) e a horas trabalhadas na produção tiveram alta de 0,6%, na análise com ajuste sazonal.

Entre os setores pesquisados, o destaque positivo foi o de produtos farmacêuticos, com um avanço de 1,5% no nível de atividade — as horas trabalhadas nas produção avançaram 4,7%, em contrapartida a recuos de 5,3% e 1,2 p.p., respectivamente, nas vendas reais e no Nuci.

Na ponta negativa, o destaque foi artigos de borracha e plástico, com queda de 1% em fevereiro. As horas trabalhadas na produção, o total de vendas reais e o Nuci recuaram -1,3%, -1,1% e -0,5 p.p., respectivamente.

Expectativa

A pesquisa Sensor de março, também produzida pela Fiesp, ficou praticamente estável, com variação positiva de 0,2 pontos, para 52,2 pontos. Com isso, o indicador ficou acima da linha dos 50 pontos pelo 14º mês consecutivo, sinalizando expectativa de aumento da atividade industrial para o mês.

Dos indicadores que compõem o Sensor, a variável de vendas subiu 1,5 pontos, para 52,7 pontos em março. Houve avanço também no indicador de emprego, que passou de 51,7 pontos para 52,1 pontos — resultados acima dos 50 pontos indicam expectativa de contratações para o mês.

Por outro lado, o indicador de estoques cedeu 3,3 pontos ante fevereiro (50,7 pontos), marcando 47,4 pontos no mês de março, o que indica que os estoques estão acima do nível desejado. Para a variável que capta as condições de mercado, houve recuo, passando de 56,5 pontos em fevereiro para os 55,9 pontos no mês de março.