Areia transformada
Folha de S. PauloAlta do dólar permitiu aos fabricantes brasileiros de utensílios domésticos de vidro competirem nos mercados antes reservado às marcas importadas.
"Estamos buscando o canal de lojas de presentes, que sempre foi dos produtos de fora do país, agora afetados pela força da moeda estrangeira", afirma Patrício Figueiredo, presidente da Nadir Figueiredo.
A companhia reforçou também o projeto de disputar espaços no exterior.
"Há um fortalecimento da indústria nacional", diz Lucien Belmonte, da Abividro (entidade do setor).
A empresa, que cresceu 8% no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado, planeja investir R$ 32 milhões em 2016.
"Vamos ter uma nova linha de produção na fábrica em Suzano e apostar no desenvolvimento de produtos", planeja Figueiredo.
"Houve um freio na importação e se abriu uma oportunidade", diz Cláudia Zapparolli, diretora da Cisper, uma unidade brasileira da multinacional Owen-Illinois, que disputa o segmento com a Nadir.